Monte Sinai, o monte de Deus

9 de junho de 2017
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A visita

Quando cristãos e Judeus pensam, ou vêem o Monte Sinai, é inevitável não voltar no tempo e imaginar acontecimentos bíblicos marcantes, que também são descritos na história, e são demonstrados nas cenas do filme “Os Dez Mandamentos”  logo vem a mente, imagina então visitar um local destes é algo indescritível e magnífico. Sugiro que quem pretende vivenciar esta maravilhosa experiência  a darem uma boa lida no livro do Êxodo, localizado no Velho Testamento para curtir  a cada passo a atmosfera histórica e diferenciada que envolve o local.

Mas o fato é que conquistar, ou se aventurar ao topo do Sinai não é para simplesmente qualquer um. Primeiro porque é necessário muito esforço físico do peregrino, segundo que, depois das aproximadamente 5 à 6,5h de subida íngreme, caso não exista um propósito real nesta subida, ou um real desejo, a subida acaba não valendo à pena.

 

 

Atmosfera

A paisagem é única.  A cadeia de montanhas presente no Monte Sinai proporciona uma experiência única de voltar ao tempo do Êxodo e se imaginar ao pé do monte com os filhos de Israel e até mesmo subindo junto a Moisés em sua jornada sozinho ao monte. Um deserto não de areia como os comuns, mas de cascalho e pedras, que exige do peregrino calçados bem confortáveis e firmes.

O caminho pelas fissuras da cadeia rochosa de montanhas do Monte Sinai, trazem ao viajante a sensação de estar caminhando em “terra de ninguém”, principalmente para quem se aventura a subir de noite, aliás, o recomendado é subir a noite quando a temperatura cai bruscamente e pode chegar à 5ºC, isso porque durante o dia as altas temperaturas podem passar de 41ºC ou até mais.

 

 

Informações cruciais

O Monte Sinai também chamado de Horeb, está localizado ao sul da península do Sinai, no Egito. Esta região é considerada sagrada por três religiões: cristianismo, judaísmo e islamismo.
É um cume rochoso com uma altitude de 2285 metros onde, segundo a Bíblia e a tradição judaica, Moisés recebeu as Tábuas da Lei em seu topo. Ao longo dos séculos foram sendo construídos sobre o monte e ao seu redor vários locais de culto e acumulados tesouros da cultura religiosa.
No topo do monte encontra-se a pequena Capela da Santíssima Trindade, construída em 1934 sobre as ruínas de uma igreja do século XVI, onde se pensava que fosse o exato local da sarça ardente – no entanto, o Mosteiro de Santa Catarina, no sopé do monte, clama a mesma localização. Entre a base do monte e o topo, existe uma escadaria lapidada na rocha com cerca de 4000 degraus  chamada “Sikket Saydna Musa”, que significa, em árabe, “O Caminho de Moisés” em referência ao caminho que ele fez ao subir o monte.
750 degraus abaixo do pico, existe uma plataforma onde Aarão e os 70 sábios esperaram, enquanto Moisés recebia as Tábuas da Lei (Êxodo 24:14) e uma caverna, chamada “Retiro de Elias”, onde se acredita que aquele profeta passou 40 dias e noites em comunhão com Deus. A noroeste deste local, encontra-se o monte Safsaafa, onde viveram eremitas bizantinos, como São Gregório e, logo abaixo deste pico, encontra-se a planície de ar-Raaha, onde os israelitas fizeram seu acampamento enquanto Moisés subia à montanha e onde, depois ergueu o primeiro tabernáculo para adoração ao Senhor.
Esta ligação do Monte Sinai com a Bíblia atraiu muitos peregrinos de várias regiões e crenças ao longo dos séculos e uma das mais famosas foi a Imperatriz Helena de Bizâncio, no século IV que fez ali construir uma igreja, a Capela da Sarça Ardente, no local onde ainda se encontra vivo um arbusto de Rubus sanctus, que os monges acreditam ser a sarça ardente a qual foi incendiada pelo Senhor. Imediatamente se estabeleceu ali uma comunidade monástica e, para proteger a igreja e os monges dos ataques de beduínos, o imperador Justiniano I mandou construir uma muralha à volta da igreja, no ano 542 e os edifícios que são hoje o Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina.

 

 

Aqui vai algumas dicas:

  1. Preparar-se fisicamente para esta aventura, é sério, subir o Sinai requer muito esforço físico, e até mesmo psicológico.
  2. Leve bastante água, e líquidos e/ou alguns dólares para comprar pelo caminho. Sim! Existem locais no percurso onde você poderá comprar água, e não só isso, mas chocolate, refrigerante, bolacha recheada, café, chá e etc.  A cada aprox. 1,5h você encontra uma casa esculpida de pedra (moradia de beduínos).
  3. Você pode subir a pé ou de camelo. Para subir a camelo você tem que pagar U$20,00 e fique tranquilo por que é seguro, não há perigo do camelo escorregar e cair  na verdade é mais fácil o aventureiro cair do que o camelo
  4. Nunca se separar do grupo. Apesar de não haverem relatos de casos sobre atitudes duvidosas por parte dos beduínos, não dê margem ao azar, por isso, procure ficar perto do grupo e estar sempre à vista de seu tour líder, e claro, para não se perder.
  5. Sim,  o Monte Sinai tem banheiro, É bem precário para os padrões que estamos acostumados, ou seja, o ideal é utilizá-lo só em último caso.
  6. Leve um casaco. Para quem sobe a noite, como já dito antes a temperatura chega aos 5ºC .
  7. Leve uma bolsa para guardar pertences. Como o retorno só será ao amanhecer, a temperatura já haverá subido rapidamente,  e por isso é bom ter uma mochila ou bolsa para guardar o agasalho usado e conter coisas indispensáveis pro uso como lanterna, garrafinhas d’água, protetor solar, um bateria extra para o celular  e se necessário alguns medicamentos básicos.

 

 

 

 

 

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One thought on “Monte Sinai, o monte de Deus

  1. Paulo Silas TAPOROSKY
    21 de dezembro de 2020
    Responder

    Quero ir ao monte Sinai

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